segunda-feira, 28 de março de 2011

           Maçã

          A doce e suculenta maçã é uma das frutas que marcam a história da humanidade. Mítico, o fruto da macieira costuma ser associado ao amor e à fertilidade e também ao pecado. Não por acaso, uma sobremesa típica das festas de rua brasileiras é a famosa maçã do amor, coberta com uma generosa camada de caramelo vermelho.
          As inúmeras variedades de Malus domestica e Malus sieversii, da família das rosáceas, acompanham o homem há cerca de 3 mil anos. De origem asiática, a maçã se adapta melhor em climas temperados e chama a atenção por sua beleza, perfume e sabor. No Brasil, algumas das variedades mais comuns, cultivadas no Sul do País, são a gala, a golden delicious, a fuji e a granny smith, esta última de casca totalmente verde e sabor bem ácido. Sejam vermelhas, sejam amarelas ou verdes, doces ou azedinhas, as maçãs podem ser consumidas cruas, in natura, ou ainda em inúmeras receitas. Uma delas é conhecida tarte Tatin, torta francesa que leva maçãs carameladas ordenadas sobre uma camada de massa crocante.
         O fruto da macieira também compõe risotos, saladas, compostas e até bebidas alcoólicas, como a sidra e o Calvados, típicos da região da Normandia, na França.
        De modo geral, as maçãs doces devem ser consumidas ao natural ou como recheio de torta. As ácidas, que amolecem mais facilmente durante o cozimento, são indicadas para purês, molhos e chutneys. Depois de cortadas, tendem a escurecer em contato com ar. Para evitar isso, devem ser colocadas dentro de água com suco de limão, até serem utilizadas. Contêm vitamina C em quantidades médias.


                                          
                               Fuji                                                Gala


                                 
                       Golden Delicious                            Granny Smith


Fonte: Revista Menu nº 148, ANO 12.
            Pequeno Dicionário de Gastronomia, Maria Lucia Gomensoro

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